quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Maroon 5 em Curitiba

      Lembro que comecei a gostar do Maroon 5 lá por 2004/2005, quando vi o clipe de This Love passar na MTV. Na época eu nem era tão ligada em música assim, mas logo de cara curti a música e o vocalista da banda.
       Conforme o tempo foi passando, novas músicas foram aparecendo e a banda foi ficando mais popular. Veio She Will Be Loved, Sunday Morning e o Adam Levine foi aparecendo ainda mais. Depois veio  Makes Me Wonder; If I Never See Your Face Again, com a participação da Rihanna. Tudo isso até 2011, quando eles apareceram com tudo com Moves Like Jagger e voltam a bombar em todos os lugares.

Adam no clipe de Moves Like Jagger
       Bom, eu acompanhei a trajetória toda. Não digo que fui a maior fã ao longo desses anos, mas nunca me distanciei muito deles. Sempre que algo novo aparecia, correia para ouvir. Sem falar que a presença do Adam em The Voice foi o motivo principal para começar a assistir o programa. Por todos esses motivos, quase infartei quando descobri que eles iam vir fazer uma turnê no Brasil e que Curitiba estava inclusa nas cidades pelas quais eles iam passar. 
       Corri pra comprar o ingresso e o garanti para a Budzone logo no primeiro dia de venda - e  mesmo assim paguei pelo terceito lote, ou seja, paguei caro, mas tudo bem, era o preço a se pagar para ver o Adam de perto. Com os ingressos na mão, fiquei na expectativa mais de um mês.
      O dia finalmente chegou. Foi na última sexta, 24. O show estava previsto para começar às 9h30, mas quando cheguei no lugar do show, uns 40 minutos antes, a fila de pessoas para entrar estava quilométrica. O lado de fora já estava dando sinais de que eles não iam se apresentar na hora prevista. Pelo que ouvi falar, os portões não abriram na hora em que estava marcada. Esse foi só o começo da desorganização que teve ao longo da noite.

Foto da fila, divulgada pela Gazeta do Povo
      Lá dentro, tudo lindo. Budzone bem na frente do palco, uma galera já estava acomodada à espera do show. Mas deu 9h30 e nada de Maroon 5 e nem do show de abertura que estava marcado para 8h30 com o ganhador da primeira temporada de The Voice pelo time do Adam, Javier Collon. Deu 10h e também não mudou nada. Conversei com uma menina que tinha acabado de entrar, ela falou que a fila do lado de fora, ainda estava longe. Quando a galera já estava entediada, pedindo para começar, já era mais ou menos 11h, anunciaram que os instrumentos da banda tinham ficado presos na Receita Federal por causa da greve, mas que já estavam a caminho. Segundo momento de desorganização. A banda já estava em Curitiba desde o dia anterior, mas os instrumentos pelo jeito só vieram depois. Depois que passou um tempo, todo mundo já estava xingando toda a organização do evento, os instrumentos chegaram. Então começou uma correria para montar tudo e depois afinar. Deixar tudo o mais descente possível dentro daquela confusão. E todo mundo lá já cansados, mais de 11h da noite, assistindo à equipe arrumar o palco. 
      Só 00h40, ou seja, três horas depois, as luzes se apagaram e começou um barulhinho de telefone. Era o Maroon 5 que ia abrir o show com Payphone. A partir do momento que eles pisaram no palco, eu relaxei. Pra mim, a demora começou a ser recompensada. Ver o Adam Levine ali, de pertinho, era muita emoção. A banda apareceu toda de branco e o Adam fez ainda mais sucesso por causa da roupa. Eu não curto muito homem de calça branca e sempre acho que a combinação de calça + camiseta branca deixa com cara de estudante de Medicina. Mas acho que quando a pessoa tem estilo, tudo cai bem. A produção clean agradou todo mundo – inclusive o pessoal do Rio e São Paulo, que foram nos shows nos dias seguintes, estavam torcendo para que eles se apresentassem de branco também. Mas foi sorte de Curitiba. Nos outros dias eles apareceram de roupas escuras.


      Além da roupa que muito me agradou, não posso deixar de comentar da emoção de ver pessoalmente eles cantando as clássicas da minha adolescência (que eu comentei lá em cima) além de outras que eu sempre gostei como Won't Go Home Without You, Misery e as mais recentes One More Night, Stereo Hearts, Payphone e, claro, Moves Like Jagger, que encerrou o show com chave de ouro. Teve também alguns covers como SexyBack, do Justin Timberlake, e Seven Nation Army, do White Stripes, que foi cantada pelo guitarrista James Valentine, enquanto o Adam assumiu a bateria. Sobre a demora, Adam comentou que só no Brasil um show começa mais de meia noite e mesmo assim a galera quer se divertir.
      Teve gente que pagou e foi embora antes da hora, outras não acharam o melhor show. Falaram que foi curto (o que eu também achei), que eles interagiram pouco com a plateia e que foi muito "quadradinho". A galera esperava mais, principalmente, para recompensar a demora do início. Para mim, que fui estreante no show da banda e queria muito ver o Adam de perto, tirando todo o sufoco e a demora, foi ótimo e valeu super à pena. Queria mais!

Ficou tremida, mas foi o que deu para tirar

Obs.: o show me empolgou tanto que foi assunto durante dias, por isso ele ainda vai pautar mais posts por aqui. Aguardem!

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